sonhar com pessoas desconhecidas
Significado dos Sonhos

Sonhar com pessoas desconhecidas: qual o significado?

A ideia de sonhar com pessoas desconhecidas pode parecer um tanto quanto esquisita, mas a verdade é que essa é uma temática com a qual você provavelmente sonha com certa frequência. Muitas vezes, a falta de uma identidade específica para a pessoa sonhada torna mais difícil lembrarmos a temática daquilo que aconteceu durante a noite.

Fato é que sonhar com pessoas desconhecidas provavelmente está entre as temáticas mais estudadas por psicanalistas – especialmente aqueles que seguem as produções de Carl Jung, reconhecido pensador que desenvolveu suas teorias rompendo com a concepção freudiana durante a carreira, dando grande espaço aos chamados “arquétipos” durante os sonhos.

Em outras palavras, toda essa introdução apontando para o trabalho de Jung significa que sonhar com pessoas desconhecidas pode dizer verdadeiramente muita coisa.

A interpretação específica para o que isso representa em sua vida, é claro, dependerá sobretudo das experiências que você vivencia atualmente, seus medos, traumas e estado emocional no momento do sonho.

Assim, é possível aliar as concepções tradicionais de Jung e outros psicanalistas às concepções e interpretações que você alimenta durante o seu cotidiano:

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Representação de seus aspectos não reconhecidos

Mesmo que um sonho trate sobre outra pessoa, em sua temática, ele invariavelmente é um reflexo de suas emoções e características. Por isso, ao sonhar com pessoas desconhecidas, há grandes chances de essas pessoas representarem aspectos que são seus, mas você não os reconhece como parte de sua personalidade.

Características que você nega ou reprime estão entre as mais comuns neste tipo de sonho. Alguém que se sente muito triste em relação a um término de relacionamento recente, mas faz questão de não deixar que este sentimento transpareça, pode encontrar este tipo de sentimento em uma “terceira” pessoa, supostamente desconhecida.

Representação de sua rotina e das pessoas presentes nela

Em alguns casos, pessoas sonham com faces que são razoavelmente familiares, mas que você ainda considera desconhecidas, podem representar alguém de sua rotina – transeuntes por quem você passa em seus caminhos diários, atendentes de locais que você frequenta ou – até mesmo – pessoas com quem você pega o elevador com certa frequência.

É bastante comum que essas pessoas sejam reconhecidas por nós apenas no ambiente no qual estamos acostumados a conviver com elas. Quando colocadas em outro contexto, elas tornam-se completas desconhecidas. Por isso, esses rostos levemente familiares podem fazer uma referência à sua rotina, às questões que preocupam você mas parecem estar absorvidas pela quantidade de pressão e envolvimento com todas as cobranças do trabalho.

Os arquétipo de Jung

No psicanálise Jungiana, desenvolveu-se o conceito de “arquétipos” reconhecidos não apenas durante os sonhos, mas em vários aspectos do comportamento desperto. Os arquétipos não são exatamente uma pessoa, mas a representação humana de um certo padrão de comportamento que o imaginário popular desenvolve como algo razoavelmente uniforme.

Há dezenas de arquétipos distintos, e o que importa sobre eles quando você sonhar com pessoas desconhecidas que representem um padrão comportamental é entender como você se sente em relação essas características.

Alguém que apresenta o arquétipo do covarde, por exemplo, pode incomodar você, caso alguém em sua vida aja dessa forma e isso seja um problema. Por outro lado, se você sem considera dentro deste padrão idealizado de comportamento, é possível que sinta pena ou solidariedade em relação a este indivíduo.

Anima e Animus

Outra contribuição importante de Jung para a interpretação do que significa sonhar com pessoas desconhecidas é a concepção de Anima e Animus, que são – respectivamente – a demonstração dos aspectos femininos e masculinos de homens e mulheres.

Neste caso, sonhar com pessoas desconhecidas do sexo oposto pode ser uma referência a essas representação, tratando sobre a necessidade de aceitar certas características em um processo de amadurecimento que Jung considerava parte de nossa formação psicológica.

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